Aos seguidores deste blog

Para aqueles que continuaram me seguindo, quero agradecer a sua fidelidade, por continuarem seguindo este blog, mesmo no período em que não o estava atualizando.
Para aqueles que começarem a me seguir. Sejam bem-vindos. Espero que sintam o mesmo que eu quando escrevo. Uma paz tremenda. A paz de saber que o que estou fazendo não é por mim mesmo. Não é por minha capacidade. É por obediência, nada mais.
Se estou escrevendo é para demonstrar o amor que Jesus sente por nós. Um amor que supera qualquer compreensão. Não dá para compreender que uma pessoa que não conhecíamos pudesse entregar sua vida por nós. Só um louco como Jesus para fazer isso. O seu amor é loucura para este mundo. A cruz é loucura para aqueles que não o conhecem. E a ressurreição é vitória para aqueles que crêem nele.
Que Deus te abençoe e te guarde. Que Seus olhos se voltem na tua direção. Que Seus ouvidos ouçam teus clamores. Que Seu braço se estenda diante de ti e te dê a paz.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Você é realmente o cristão que pensa que é?

Meus irmãos, hoje o que tenho que escrever não é muito bom, pois tenho sido "chacoalhado" pelo Espírito nestes últimos dias a respeito deste tema. Esta palavra serve primeiramente para mim e creio que serve para muitos que Deus vai colocar para lerem esta mensagem, pois Ele não age por acaso. Não existe a palavra coincidência no vocabulário de Deus. Tudo para Ele tem um propósito, uma finalidade.

Há algum tempo tenho refletido neste tema e muitas indagações vieram: Até que ponto amo a Deus realmente? Sou cristão porque Cristo me conquistou de fato ou apenas me disfarço porque está na moda? Freqüento as celebrações e cultos aos domingos para adorar a Deus, ou apenas para manter as aparências perante aos meus "irmãos" na igreja? Até que ponto estou disposto a entregar minha vida por alguém? Quantas noites já passei orando por pessoas que necessitavam de minha oração? Quantos realmente ajudei quando precisavam de mim e quantos apenas dei um tapinha nas costas dizendo que ia orar por eles? Os meus jejuns e orações são para interceder por outros ou para procurar soluções para os meus problemas? Eu realmente confio que Deus está no controle de tudo ou procuro resolver determinada situação conforme o meu desejo? Até que ponto sou obediente à palavra de Deus? Até quando me convém esta obediência ou mesmo quando ela vai contra meus desejos e vontades?

Infelizmente a resposta que recebi em Apocalipse 3:1b-3, não é tão agradável: "1)...Eu conheço a sua fama de igreja viva e ativa, mas você está morta.2) Portanto, acorde! Fortaleça o pouco que resta porque até mesmo o que restou está à ponto de morrer. As suas obras estão longe de ser corretas aos olhos de Deus.3) Volte ao que você ouviu e creu no princípio; retenha-o firmemente e volte-se para mim outra vez. Se não o fizer, eu virei subitamente a você, sem ser esperado, como um ladrão, e o castigarei."

Esse é o nosso maior problema. Pensamos que o que estamos fazendo transmite uma imagem de cristandade. Pensamos que indo à igreja aos domingos, lendo a Bíblia de 10 a 15 minutos ao dia, orando no máximo 1 hora por dia, já é o suficiente para agradar a Deus. Pensamos que ao dizer que fazemos parte de determinada igreja, somos considerados cristãos. Nós vivemos em um momento de liberdade. Não existem mais as perseguições que antes existiam para se divulgar o Cristianismo. Qualquer leigo como eu, que sente vontade de escrever para essa rede imensa que é a Internet a respeito de Cristo, pode fazer isso porque o acesso é fácil. No Brasil, por exemplo existem inúmeras denominações religiosas propagando esta mensagem. Pesquisas indicam que vem crescendo este número nos últimos anos.  Por um outro lado, de acordo com o IBGE, nos últimos 40 anos o número dos sem-religião no Brasil saltou de 0,5% para 7,4% da população e destes menos de 1% se diz ateu. Eles já pertenceram à alguma religião e hoje participam de uma vida religiosa independente por discordarem dos princípios e doutrinas da igreja a qual participavam. Nós temos liberdade tanto para nos assumirmos cristãos como ateus, para acreditar no poder das orações e também do mau-olhado.

E é esta liberdade que nos atrapalha. Nós não somos colocados à prova em nossa fé. Não somos perseguidos, não somos humilhados, não somos condenados à morte pelo amor à Cristo. Vivemos numa zona de conforto tremenda e esta zona de conforto nos acomoda. Nossa vida cristã passa a ser circunstancial. Quando está tudo bem, às vezes nos lembramos de agradecer e glorificar a Deus. Quando está mal, chegamos a fazer campanhas de jejum e oração. Não temos constância de propósito, pois nossos olhos estão voltados para as coisas terrenas. E, desta forma, não sentimos necessidade de clamarmos diariamente ao Espírito Santo para moldar nosso caráter, transformar nossas vidas, purificar nossos sentimentos e pensamentos, libertarmo-nos dos vícios e manias.

Nossa geração se compara àquela geração comparada por Cristo em Lucas 7:31-35: 31) "Que posso Eu dizer a respeito de tais homens?" perguntou Jesus. "Com quem são parecidos?32) São como um grupo de crianças que reclamam com seus amigos: 'Vocês não gostam quando tocamos música alegre, e também não gostam quando tocamos música de enterro"'.33) Pois João Batista costumava ficar sem comer e nunca tomou, em toda a sua vida, nem uma gota de bebida forte, e vocês disseram: 'Esse deve estar louco!'34) Porém Eu como e bebo vinho; então vocês dizem: 'Que comilão é Jesus! E Ele bebe vinho também! E anda com a pior espécie de amigos!'35) Porém Eu sei que vocês sempre pretendem justificar suas contradições.' 

Nós fazemos parte de uma geração contraditória. Somos como crianças mimadas que fazem "manha" quando não acontecem as coisas como queremos. Mas, quando Deus quer que obedeçamos a sua vontade, só fazemos aquilo que nos é conveniente.  Isto que me intriga. Se somos como crianças mimadas, não percebemos que quando passamos por algumas dificuldades elas são colheitas de nossos próprios erros. Ficamos acreditando que pelo fato de Jesus ter-nos falado que no mundo passaríamos por muitas aflições mesmo nos tornando cristãos, estamos no caminho certo, esquecemos que pode ser colheita de nossos próprios atos e continuamos dando murros em pontas de faca.

Eu me lembro quando era criança. Eu não tinha noção do perigo. Lembro quando senti vontade de pular de pára-quedas usando um guarda-chuva, achando que ia aliviar a minha queda. Ainda bem que tinha pulado de minha cama somente, antes de pular da sacada de minha casa. Lembro também das vezes em que fazia "manha" para conseguir aquilo que queria dos meus pais. E fico pensando nas manhas que fazemos para conseguir as graças, as bençãos de Deus.

Eu sei que o Espírito Santo nos convence do pecado, da justiça e do juízo e que Jesus nos transforma quando o aceitamos como Salvador e Senhor de nossas vidas. Mas sei também que Ele respeita a nossa vontade, nosso livre-arbítrio e bate à porta de nosso coração para poder entrar e que limitamos o poder do Espírito Santo quando permitimos que entre em nossas vidas apenas superficialmente.

Mas sei, sobretudo, que Ele fala: "Sem mim, nada podereis fazer" (Jo 15,6). É por isso que preciso de Jesus. Não posso fazer nada sem a sua presença. Não posso saber se estou no caminho certo sem o Espírito Santo me orientando e me guiando. Preciso de um derramar do Espírito Santo, para que transborde em minha vida! Maranatha!! Vem Senhor Jesus! Enche-me com teu Espírito Santo! Enche-me agora, neste instante! Faz-me penetrar mais em suas águas! Faz-me ter coragem de ir mais para o fundo, para que o Espírito Santo guie meus pensamentos e minhas atitudes!

Que este mesmo Espírito que tanto anelo, que tanto anseio, que tanto desejo se manifeste em tua vida, na vida de tua família, na vida da igreja que participa, na vida de seus irmãos em Cristo Jesus. É o meu desejo, em nome de Jesus!