Aos seguidores deste blog

Para aqueles que continuaram me seguindo, quero agradecer a sua fidelidade, por continuarem seguindo este blog, mesmo no período em que não o estava atualizando.
Para aqueles que começarem a me seguir. Sejam bem-vindos. Espero que sintam o mesmo que eu quando escrevo. Uma paz tremenda. A paz de saber que o que estou fazendo não é por mim mesmo. Não é por minha capacidade. É por obediência, nada mais.
Se estou escrevendo é para demonstrar o amor que Jesus sente por nós. Um amor que supera qualquer compreensão. Não dá para compreender que uma pessoa que não conhecíamos pudesse entregar sua vida por nós. Só um louco como Jesus para fazer isso. O seu amor é loucura para este mundo. A cruz é loucura para aqueles que não o conhecem. E a ressurreição é vitória para aqueles que crêem nele.
Que Deus te abençoe e te guarde. Que Seus olhos se voltem na tua direção. Que Seus ouvidos ouçam teus clamores. Que Seu braço se estenda diante de ti e te dê a paz.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ser Cristão é possível

Amados, ser cristão não é fácil. Muitos pensam que, ao colocar Jesus como Salvador e Senhor de sua vida, todos os seus problemas já estão resolvidos. Melhor seria se nossa conversão ocorresse desta forma:  No momento que a confessa a Jesus como Salvador e Senhor, aquela pessoa imediatamente é arrebatada para a Casa do Senhor, como se fosse “sugada” por uma força antigravitacional e levada imediatamente aos céus. Ou então, como nos filmes de Jornada nas Estrelas, em que um teletransportador é ligado e imediatamente já estão no lugar que Deus determinou. 
Mas, ocorrem de fato várias batalhas que começam dentro de nós mesmos. Para que aconteça o que Jesus disse a Nicodemos em João 3,3: “Ninguém poder ver o Reino de Deus se não nascer de novo” é necessário, em primeiro lugar, crer que nós morremos com Cristo por causa de nossos pecados e ressuscitamos com Ele, quando Ele ressuscitou. O nosso velho ser, em algumas vezes não quer aceitar isto. Velhos hábitos, costumes, manias, vícios, atitudes, velhas formas de ver as coisas em nossa volta, que não condizem com a vontade de Deus, devem morrer de dentro de nós, para que um novo homem, uma nova mulher, nasça de novo.
É neste momento que começam as lutas. A primeira delas é a mudança de nosso foco de visão. Nós podemos ser considerados separados do pecado. Mas não nos tornamos alienados ao mundo em que vivemos. Nós ainda acordamos, vamos ao trabalho, aos estudos, temos fome, sentimos sede, temos necessidades de carinho, de ser amados, de ter uma vida melhor a que já temos, com conforto e segurança. Apesar de nossos olhos se voltarem agora na direção de Deus, de nossa ressurreição, ainda temos os olhos direcionados a esta vida terrena.
As escrituras dizem: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (1 João 2:15-16). Este trecho fala claramente de três necessidades que não procedem de Deus.
A primeira delas é a concupiscência da carne, ou seja, a vontade. Nosso corpo fala para nossa mente: eu preciso disto. É desta vontade que vem a gula, o fumo, o alcoolismo e os demais vícios. Nosso velho ser luta diariamente conosco dizendo para continuarmos fazendo o que fazíamos antes, como fumar, embriagar-se,  como se fôssemos morrer fisicamente se parássemos.
A segunda é a concupiscência dos olhos, ou seja, nosso desejo. Vemos algo que nos atrai, pode ser um objeto e até mesmo uma pessoa, e já vem aquele desejo de querer aquilo para si. Até quando olhamos uma foto de um prato especialmente elaborado já sentimos vontade de comer aquele alimento.
E a terceira necessidade refere-se à soberba da vida, ou seja, de nosso orgulho. Em alguns momentos de nossa vida, podemos pensar assim: “Como estou ganhando mais, posso trocar o meu carro por um zerinho. Ou então, vou comprar a minha chácara, já que mereço um lugar para descansar e levar meus amigos para um churrasco”. É aquele sentimento em que você pensa: eu mereço isto.
É errado sentir estas necessidades? Deus não aceita estas necessidades? É claro que aceita. Jesus mesmo disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10,10). O erro acontece quando elas se tornam a razão de nossa vida.  Você pode morrer, se não fumar mais, se parar de beber tanto? Vai te fazer falta aquilo que você não comprar ou aquela pessoa que tanto deseja? O que vai ganhar se conseguir? Vai melhorar a tua vida, ou apenas vai lhe dar apenas uma sensação de breve vitória, de conquista? Que diferença vai fazer na tua vida e na de teus familiares um carro melhor, uma chácara, por exemplo? Pode ser que venha um maior conforto, é claro. E se o que adquirir te separar do amor ao próximo?Por exemplo: Fulano de tal tinha um carro velho e não se importava de levar quem precisasse de sua carona. Agora, com o carro novo, virou um chato. Ninguém pode chegar próximo a ele, que pode riscar. Se tornou o dono da rua. Qualquer motorista se tornou um barbeiro e a buzina funciona que é uma beleza.
Comentando de buzina, me lembrei de um testemunho que ouvi uma vez de um irmão em Cristo que contou sobre o que aconteceu quando foi ao Shopping naquela semana. Quando estava saindo, o trânsito estava muito congestionado.  Fazia mais de 10 minutos que tentava uma folga para poder sair daquele estacionamento e não conseguia. Até que ouviu o barulho de uma buzina. Aquilo para ele foi a gota d’água que faltava para transbordar o copo de paciência que já não tinha. Desligou o carro, abriu o porta-malas, pegou um bastão de beisebol e, quando estava quase atacando o homem que buzinou, o motorista do outro carro lhe pediu perdão e disse  que só buzinou porque leu uma frase que estava no vidro traseiro de seu carro: “Se você for de Jesus, dê uma buzinadinha.”
Amados, aquele meu irmão não sabia onde se esconder, tamanha vergonha que havia passado. Isto serve de lição para todos nós. Ainda não nos tornamos perfeitos. Mas, Graças a Deus que existem aquelas Palavras que nos motivam a continuar a nossa caminhada junto com Jesus: “Aquele que começou em nós a boa obra vai completá-la” (Filipenses 1.6), “Tudo posso naquele que me fortalece”(Filipense 4.13) , “É Deus quem opera em nós tanto o querer como o realizar” (Filipenses 2.13).  Ainda assim, se nós cairmos, podemos nos arrepender e confessar nossos erros. Se este arrependimento for sincero e verdadeiro, temos a certeza que já fomos perdoados (1 João 1,9), para nos levantarmos outra vez, e seguir em frente, de cabeça erguida, pois “Deus é fiel e justo e está sempre disposto a nos perdoar” (1João 1.9), tamanho é “seu amor por nós a ponto de entregar seu único filho para morrer para em nosso lugar” (João 3,16). Além disso, “as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã” (Lamentações 3.21-22)
Glória a Deus, por tamanho amor!!!!

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